Sunday, May 31, 2009
Saturday, May 30, 2009
Friday, May 29, 2009
De onde vens?
De onde vens?
Do limbo dos sonhos perdidos?
Das lembranças, memórias guardadas?
Quem sabe dos elos idos
que já se fazem distantes
em imagens aquareladas?...
De onde vens?
Do fundo do eu esquecido
em uma gaveta fechado?
Da inocente criança
que vive no coração calado?
De onde vens?
De onde vens, saudade insana?...
se quando chegas, assim,
a dor do passado emana
e explode dentro de mim!
Thursday, May 28, 2009
Wednesday, May 27, 2009
Começos
A luz do dia a clarear,
a natureza serena... o aviso:
novos começos no ar!
Prenúncios de um novo eu...
ou o mesmo, a se mostrar?
tudo diz, de improviso:
novos começos no ar!
Tudo, então, se transforma...
parece um novo lugar!
um novo planeta, talvez,
ou uma nova forma de olhar...
o importante é perceber:
novos começos no ar!
Tuesday, May 26, 2009
Monday, May 25, 2009
Sunday, May 24, 2009
Saturday, May 23, 2009
Friday, May 22, 2009
Thursday, May 21, 2009
Wednesday, May 20, 2009
Raio de sol
Entrou, sorrateiro, pela fresta da janela...
brincou como um menino
com a flor mais bela
que do vaso o olhava,
feliz, por acordar assim,
com sua luz singela!
Pequeno raio de sol...
alegria em luz contida,
iluminando a vida
trazendo seu arrebol...
e, sorrateiro... envolvente,
transforma em felicidade
o acordar da gente!
Tuesday, May 19, 2009
Tarde demais
Perdemos o rumo em nossa caminhada...
e quando, enfim,
quisemos nossas vidas em união...
em nosso olhar já não havia nada;
e a distância afastou seu coração...
Sentimos, num olhar,
que tudo o tínhamos a dizer...
já não cabia sequer falar!
Deixamos o tempo transcorrer,
e, assim como palavras na beira do mar,
num andar sem perceber,
se tornou tarde demais
para nosso amor concretizar!
e quando, enfim,
quisemos nossas vidas em união...
em nosso olhar já não havia nada;
e a distância afastou seu coração...
Sentimos, num olhar,
que tudo o tínhamos a dizer...
já não cabia sequer falar!
Deixamos o tempo transcorrer,
e, assim como palavras na beira do mar,
num andar sem perceber,
se tornou tarde demais
para nosso amor concretizar!
Monday, May 18, 2009
Consciência
Quando o sol sobre o mar
se fizer incógnito
escondido nos químicos jogados no ar;
Quando dos pássaros o diário louvor
se fizer mudo
enterrado no desmate sem pudor;
O que será de nós, poetas?
Quando animais de formas mil
se fizerem em extinção
trocados por ganância vil;
O que será de nós, poetas?...
Cantaremos apenas a dor?...
Rimaremos, então, com o horror?...
Ah, o que será de nós, poetas,
quando a beleza se for?...
Sunday, May 17, 2009
Friday, May 15, 2009
Entrelinhas
Nem mesmo a estrela mais linda
nem o mais sublime luar...
a natureza de riqueza infinda
podem sequer se aproximar
da suave e perfeita beleza
que emana de sua alma...
revelada em extrema nobreza
transcodificada, com calma,
qual perturbante teorema
demonstrado em meio às palavras
de um delicada poema!
nem o mais sublime luar...
a natureza de riqueza infinda
podem sequer se aproximar
da suave e perfeita beleza
que emana de sua alma...
revelada em extrema nobreza
transcodificada, com calma,
qual perturbante teorema
demonstrado em meio às palavras
de um delicada poema!
Thursday, May 14, 2009
Wednesday, May 13, 2009
Sunday, May 10, 2009
Sem você
Sem você...
o sol deixa de aquecer,
o vento esquece de soprar
e a lua de enluarar.
Sem você...
o hoje parece ontem,
a hora bate no ido
sobre o retrato amarelecido.
Sem você...
o caminhar não tem rumo,
a direção, tanto faz...
e fica distante a paz.
Sem você...
a vida do olhar se perde,
o sorriso desvanece
e o sofrer entontece!
Saturday, May 9, 2009
Friday, May 8, 2009
Apelo
Minha voz ecoa
em sucessivos apelos...
meu chorar inunda...
e impinge flagelos...
porque minha dor é funda!
Filhos a quem tudo dei,
sucumbiram à ganância...
e, alheios ao que ensinei,
me destroem, sem tolerância!
Sou mãe que pede, sofrida,
aos filhos que amo ainda:
cuidem de mim, natureza,
pois sou sua vida, com certeza!
Thursday, May 7, 2009
Wednesday, May 6, 2009
Voar
Olhando para o infinito,
assim, com olhos de voar...
jogando teu rosto ao vento,
como quem está a planar...
te vendo, então te pergunto:
Por que não abres as asas para voar?
O que te prende é o medo?
Um intolerante pensar?
Culpa, talvez, por deixar
aqueles que querem ficar?
Todo vôo é solitário...
e só assim se faz completo,
pleno, vibrante, repleto...
crescer é querer mudar!
Por que não abres as asas para voar?
Monday, May 4, 2009
Sunday, May 3, 2009
Saturday, May 2, 2009
Lembrança
Lembrança pintada à saudade:
teu riso puro e inocente
e o olhar de luz tremeluzente...
Na folha de papel da mão
tua obra criada para mim:
um colorido querubim!
Ainda hoje sinto tão vivo,
tatuado em tinta de amor...
no coração escondido da dor...
ainda em cores latentes,
em um vibrar sem fim...
aquele colorido querubim!
Friday, May 1, 2009
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