Experimente fechar os olhos e sentir-se sentado no fundo de um lago...sinta a terra macia, a luz do sol filtrando-se através da água, as áreas mais distantes envolvidas na escuridão, plantas que se entregam languidamente aos movimentos das correntes de água, peixes de várias formas e cores que olham com muita curiosidade para você...
E a Paz sobrenatural... o silêncio do entorno... o silêncio da alma...o silêncio de nós mesmos.
Para sentir, ouvir e viver esse silêncio não é preciso ficar no fundo de um lago...é apenas preciso aprender a ouvir o silêncio interno...e aí não vai importar os ruídos externos, os sons, a inquietação. Buscar esse silêncio interno é buscar a nós mesmos, é um encontro necessário com esse alguém com quem viveremos todos os dias de nossas vidas, é conhecer esse desconhecido que mora dentro de nós e perceber sua luz.
O silêncio de nós mesmos é cheio de surpresas agradáveis, creia, pois existes muitas partes boas de nós que relutam em se mostrar nas agruras do dia-a-dia, que temem se destruir diante da dura realidade em que cotidianamente vivemos...e essas partes boas são o equilíbrio de que precisamos para manter o mundo externo no seu devido lugar em nossas vidas...como fonte de experiências e vivências que enriqueceram o mundo interno onde residimos no nosso todo. Nosso silêncio é recheado de nossos próprios sons, nossos próprios anseios, nossa própria paz.
E quando encontramos a paz em nós mesmos, podemos vivê-la e ensina-la ao nosso redor...podemos enfrentar uma tempestade com a atitude e a sensação de estarmos sentados no fundo de um lago, no silêncio e na paz de nós mesmos.
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