Quando um já se perdeu do outro, quando não há mais interesse em ouvir esse outro porque as palavras passaram a ser repetitivas, iguais e sem sentido...quando se sente que internamente todo sentimento morreu e não ficou nada além de dois seres que não se conhecem mais e no momento não conseguem se reconhecer em absolutamente nada...nesse instante é preciso a necessária coragem para reconhecer que uma etapa da vida acabou!
É necessario o discernimento para entender que não se pode viver em um sentimento remendado, colado, escorado com frágeis escoras...é preciso enterrar essa vivência passada junto com todas as mágoas, dores, raivas, ódios, ciúmes...enfim tudo que compôs essa história...e encontrar o distanciamento e o alívio de perdoar e deixar ir, indo também!
E após essa liberdade de poder recomeçar se pode permitir a nós mesmos até uma nova aproximação com esse mesmo alguém...sobre novas bases, sem lembranças, sem histórias passadas...partindo do novo como novas pessoas que são, como novos seres com uma nova visão da vida, do mundo e das pessoas e querendo e permitindo se conhecerem sem se reconhecerem em nada com as figuras do passado.
O importante é perceber, entender e assimilar que só se pode construir depois que os velhos alicerces sejam destruído, só se pode refazer uma relação depois de matar completamente a anterior, mesmo que seja com a mesma pessoa...do contrário, será apenas mais uma relação fragilmente remendada e que não resistirá nem a uma chuvinha de verão.
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