Tanto se fala de amor... mas como se pode falar de amor sem sentir que, por mais que as palavras o descrevam, o gestos o demonstrem, os olhos os reflitam... ainda assim não se consegue explicá-lo totalmente.
Há sempre um faltar que se faz presente, um complemento que não se consegue explicar, uma palavra que não se consegue encontrar...um não sei o quê de intensidade tal que não se ousa alcançar!
Falar de amor é falar de Deus, pois é de amar a Deus que a gente se torna capaz de amar o humano... é amando a Deus que a gente se torna capaz de amar imensamente, despojadamente, sinceramente, livremente! E, quiçá, se possa tocar o amor incondicional, aquele que sabe amar além do amor...que nos torna livres e nos aproxima da vibração de Deus!
Amor exala pureza que remonta ao recôndito de nosso ser...
Amor constrói pontes invisíveis criadas na alma...
Amor refaz paisagens distorcidas...
Amor levita montanhas, transforma cores, aproxima horizontes e coloca cada um frente a frente com seu próprio eu desconhecido e surpreendentemente inocente...
Falar de amor...
Quem poderia falar de toda a extensão do amor?
Amor divino que nos foi presenteado na partícula de Deus que vive em cada um de nós e que nos torna capazes de, como uma pequena parte dele, também saber amar...
E em meio a natureza grandiosa e singela, poderosa e humilde, comum e peculiar do amor que hoje eleva almas e amanhã elevará o próprio planeta que eu ousei falar de amor!
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